Manter-me focada é um desafio, que tenho tentado sobrepujar. Minha mente é inquieta de uma maneira que ao mesmo tempo que penso sobre as obrigações diárias, o meu cérebro processa a guerra no oriente médio, enquanto ouço música e como pipoca (...) CAOS. O mundo é movido a ações e não a teorias; com a minha dispersão de energia mental, acabo presa a palavras e pensamentos, mas sem mover um dedo para uma mudança real.
Sou reconhecida por ser "fogo de palha" (expressão nordestina para pessoa que entusiasma-se com as coisas de forma rápida e intensa, mas que perde o interesse com a mesma velocidade); tenho a ambição de evoluir em todos os sentidos e muitas vezes até dou o primeiro passo, o segundo... o problema é sempre o último.
Iniciar as coisas e não leva-las até o final! Esse é o meu problema. Não quero depender de outras pessoas para incentivar-me a manter o foco, quero ser uma pessoa disciplinada. Sou daquele tipo de gente que possui dezenas de caixas para organizar suas coisas, mas que nunca coloca nada dentro.
Sei onde quero chegar e o que preciso fazer para isso, mas manter-me no caminho é a grande questão. Como uma criança vislumbrada, me distraio com tudo, como se vivesse eternamente a velha parábola da lebre a tartaruga, sendo eu, obviamente, a lebre.
Como consequência, meus sentimentos tomam conta de minhas ações, já que o meu cérebro está ocupado demais. É um verdadeiro picadeiro! Aqui estou eu mais uma vez, percebendo como estou me sabotando pela milésima vez, mas acredito que essa percepção em si, já é um avanço, pois o primeiro passo para a evolução é o reconhecimento daquilo que nos mantém presos ao nosso estado de infelicidade.
Agora, espero continuar até o fim da estrada. Já parei demais para "apreciar a paisagem pelo caminho". Sou minha principal oponente e estou cansada de apanhar.
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